quarta-feira, 14 de março de 2007

Tudo na vida vira poesia...




Genteee quanta atribulação num começo de semana, ontem meu dia ficou cinza, saí cedo de casa e minha pincher amada saiu sassaricar e como ela num me abedece msm, num adiantou eu chamar, como ela tá acostumada por aqui fui fazer o que tinha que ser feito e qdo cheguei tinha certeza que ela estaria de volta, como de costume.
Passou a tarde e nada, toca eu ir chorando fazer anúncio no jornal, pois ela sempre anda com coleirinha de identificação, achei que me ligariam assim que encontrassem.
Deu 18:00 hs e nada, qdo eu pra lá de desesperada atendo o telefone, uma moça do outro lado da cidade dizendo que encontrou minha pequena....aiiii que alívio, com aquela mistura de ansiedade, na mesmo minuto saí pra pegá-la, chegando lá o menino tinha deixado o portão aberto e ela tinha escapado novamente...ahhhh marido herói que eu amu muito foi atrás e não desistiu até achá-la no meio do matagal, "mateiro" como as crianças disseram que ela havia se metido, toda suja e exausta.
Agora num deixo mais ela sair sozinha, valeu o susto.
Não saberia viver sem minha Zilú....aii aiii

Fal parabéns pelos 5 anos, e que venham mais 100...

Liginha amei ler vc novamente ♥.

Vai uma poesia aí?

Pra mim todo dia é dia de poesia, pra falar de amor, paixão, saudade, pra expressar dor, insatisfação, enfim pode ser em verso rimado ou não, o que interessa msm é poetizar, então vamos em homenagem a Castro Alves...


Fé, esperança e caridade


Eram três anjos - e uma só mulher
QUANDO A INFÂNCIA corria alegre, à toa,
Como a primeira flor que, na lagoa,
Sobre o cristal das águas se revê,
Em minha infância refletiu-se a tua...
Beijei-te as mãos suaves, pequeninas,
Tinhas um palpitar de asas divinas...
Eras - o Anjo da Fé! ...


Depois eu te revi... na fronte branca,
Radiava entre pérolas mais franca,
A altiva c'roa que a beleza trança!...
Sob os passos da diva triunfante,
Ardente, humilde, arremessei minh'alma,
Por ti sonhei — triunfador — a palma,
Ó — Anjo da Esperança!... —


Hoje é o terceiro marco dessa história.
Calcinado aos relâmpagos da glória,
Descri do amor, zombei da eternidade!...
Ai, não! - celeste e peregrina Déia,
Por ti em rosas mudam-se os martírios!
Há no teu seio a maciez dos lírios...
Anjo da Caridade!...

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