O dualismo persa sempre reinou em diversas culturas e continua a reinar, trazendo consigo a sua esperança de que o bem sempre vencerá o mal. E quando ocorre esse dualismo às avessas?
A cada notícia na TV ou em qualquer outro meio de comunicação pode ser vista a inversão de papéis dessa copiada e milenar característica cultural, fragilizando e emocionando muitos.
Mas afinal o que realmente ocorre? Uma busca desenfreada por sobrevivência tornando mesmo o homem lobo do homem, o verdadeiro leviatã? Ou mostrando a bipolaridade humana, uma hora médico outrora monstro?
Talvez seja uma junção de tudo isso e um pouco mais. E é o que de fato instiga, o como não saber explicar atrocidades cometidas diariamente ao redor do planeta.
A violência, em suma, é instintiva, todo mundo carrega em si a maldade, sua caixinha de Pandora onde habita os males do mundo. Mas o problema não está nos portadores das maiores caixinhas e sim naqueles que sucumbem a ela...
A diferença é construída aos poucos, desde um bom dia a um beijo precedido de um abraço cheio de carinho. Os Beatles já diziam com melodia “all you need is love”.Agora, se isso freia essa onda sádica é difícil saber já que Freud dizia “Como é possível que eu queira o bem do meu próximo se é justamente ele, o meu próximo, que tanto quer o meu mal?” E justo os seres humanos, que se julgam mais evoluídos, não conseguem entender, explicar e principalmente lidar com esse sentimento, ato mais primitivo que é a maldade.
Jéssica Frabetti de Figueiredo (minha filhota)
Aluna do 3º EM do Colégio Fênix.
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